Local: Espaço X Stelinha Cardoso - Hora: 11 horas
Objetivos:
Colocar os presentes a par do que está sendo feito pelas entidades representativas
Apresentar organograma da organização da SDS-2010
Oficializar que profissionais se responsabilizarão por quais áreas/atividades
Compuseram a mesa, representantes das seguintes entidades:
APDS – Jaime José (presidente) e João Batista
ANDANÇAS – Luís Florião (presidente) e Leonor Costa
SPDRJ – Stelinha Cardoso (comissária)
Desenvolvimento:
O presidente da APDS fez breve resumo quanto à regulamentação da Lei 3440/2000 (atualmente minuta de decreto-lei e programa de trabalho aguardam análise da assessora de cultura da secretária estadual de cultural Adriana Rattes); externou sua impressão de que a Lei não será regulamentada este ano; e propôs que, como nos anos anteriores, a data fosse comemorada mesmo assim, para que os resultados constassem em relatório a ser encaminhado à SEC. Para isso, apresentou proposta de organograma de organização, com os municípios agrupados por macrorregiões e a área metropolitana subdividida devido a suas dimensões, questionando que profissionais presentes poderiam assumir a responsabilidade pela coordenação geral de cada região.
Rubén Ceballos fez uso da palavra para, em nome do Instituto Brasileiro do Tango, de Paulo Araújo, apresentar um evento a ser incluído no quadro de eventos da SDS, e, em seguida, questionou sobre os custos para deslocamento de coordenadores para o interior do estado.
Leonor Costa pediu a palavra para esclarecer que não existem verbas; deu sugestões de como angariar fundos para cobrir despesas básicas com a SDS (baile para arrecadar fundos, cobrança de taxa simbólica nas palestras, venda de camisetas, dentre outros); e pediu que Jaime José esclarecesse melhor aos presentes sobre a questão de verbas, antes de se iniciar a escalação dos coordenadores de área, para estes estarem cientes da situação quanto a esse aspecto.
Antônio Aragão tomou a palavra para reforçar que não existem verbas e que - se e quando surgir incentivos públicos - o maior problema será a prestação de contas, que tem que ser muito criteriosa, sob pena de não se poder mais pleitear verbas públicas no futuro, caso não se feche as contas dentro dos requisitos legais.
Luís Florião fez uso da palavra para falar sobre a luta pelo cumprimento da Lei 3440/2000; falou que pela primeira vez a dança de salão chamou a atenção do poder público enquanto classe; falou da conquista da dança de salão ao conseguir nomear representante de seu segmento para participar da Pré-Conferência de Cultura em Brasília; lembrou da recente conquista com a declaração da dança de salão como bem cultural imaterial do Estado do Rio de Janeiro; corroborou as afirmações sobre a dificuldade de se captar verbas e prestar contas. Sobre a sugestão de Leonor Costa (arrecadação de verbas para a SDS), disse achar complicado expor as entidades para captar verbas e administrá-las, pois a instituição de um fundo demandaria a nomeação de um administrador. Propôs que, antes que isso fosse posto em votação, ANDANÇAS/APDS/SPDRJ deveriam se reunir e decidir a respeito, para depois levar a decisão a uma próxima reunião geral.
Jaime José tomou da palavra para dizer que as três últimas comemorações da SDS foram feitas com fundos da APDS; que a APDS se opõe ao aproveitamento da SDS para fins lucrativos; que como presidente da APDS entende que não se deva cobrar nada por atividades ligadas às comemorações, como as palestras; e que a dança de salão precisa crescer como cultura e não somente com objetivo de renda.
Luís Florião falou em seguida, declarando que a ANDANÇAS é entidade sem fins lucrativos, mas que tem como um de seus objetivos lutar para que a dança de salão constitua, sim, fonte de renda digna para os empreendedores e professores, que precisam ser bem remunerados pelo que fazem. Mas que, no caso da SDS, a finalidade é outra, e o público presente não poderia confundir os objetivos da reunião, e que a reunião não era da APDS, nem da ANDANÇAS, nem do SPDRJ, mas dos coordenadores gerais da Semana da Dança de Salão.
Rubén Ceballos pediu a palavra.
Jaime passou-lhe a palavra com a recomendação de que as pessoas fizessem uso da palavra com brevidade, pois a pauta era extensa.
Rubén Ceballos externou sua opinião de que se deva pagar todos os eventos sim, porque não se faz nada sem dinheiro; porque o amor à dança de salão e a inabilidade na administração é que tem emperrado o desenvolvimento da dança de salão como produto a ser “vendido” a investidores e poderes públicos. Disse que a APDS deveria promover mais esse tipo de discussão; que temos que arriscar; que sempre haverá gente para derrubar quem quer fazer algo; que tem que se ter coragem; que o auditório deveria se manifestar a respeito da sugestão da Leonor; que existem várias possibilidades de se arrecadar verbas em eventos em prol da realização da SDS; que propõe a criação de uma comissão para criar atividades com esse objetivo.
Pedindo a palavra, na ordem, Tiago Leker, responsável pelo enquadramento na Lei Rouannet do projeto do Congresso Internacional de Salsa, disse que estava ali a convite do Jornal Falando de Dança para falar sobre sua experiência na organização de seu evento e que, como empreendedor e funcionário municipal atuante na área de cultura, teria o que comentar sobre a proposta de organograma da SDS apresentado por Jaime, se oferecendo para participar de reunião a respeito, o que foi aceito por Jaime José.
Em seguida, Jaime José chamou o auditório à ordem, informando ser importantíssimo para o cronograma da SDS que da reunião saíssem os nomes para coordenadores regionais e municipais, de forma que estes últimos passariam a ser o elo de ligação entre a coordenação regional e os realizadores de eventos.
Nesse sentido, passou a apresentar as macrorregiões e solicitar a candidatura de algum dos presentes. Após apresentação de alguns candidatos e sugestões de outros ausentes, chegou-se ao seguinte resultado:
Supervisores das Grandes Áreas:
Baixada Fluminense e Região Oceânica – João Batista
Sul Fluminense – Marinalva de Volta Redonda
Norte Fluminense – Jefferson Thomaz
Rio de Janeiro (metrópole) – Stelinha Cardoso
Coordenadores municipais:
Caxias – Carlinhos e Bruno
Nova Iguaçu – Vera Lúcia Vilaça
Belford Roxo – Luís Eduardo
São Gonçalo – Reinaldo Gonçalves
Niterói – Gustavo Loivos e Aletheia Hoppe
Maricá – Rocidido Moreira
Paracambi – Genilton Silva
Rio, Zona Oeste – Sérgio Castro
Rio, Centro e Sul – Stelinha Cardoso
Rio, Zona Norte – Ângela Abreu (ausente, nome proposto, a confirmar)
Jaime José convocou os presentes a procurar amigos que possam estar interessados em fazer coordenação municipal, para aumentar a abrangência da SDS no estado.Cláudio Affonso tomou a palavra para dizer que ele pode viabilizar atividades no Sesc de Ramos e outras unidades do Sesc, e propôs aprofundar o assunto diretamente com a coordenadora nomeada, Stelinha Cardoso.
Jaime José declarou encerrada a reunião, dado o adiantar da hora e o cumprimento da meta de definição dos supervisores.
Rubén Ceballos contestou, alegando que o horário não poderia ser observado quando havia várias questões em aberto a serem discutidas; que os componentes da mesa falaram tempo demais, não deixando a platéia se manifestar; que muitos ficaram sem a palavra.
Jaime José se defendeu, alegando que o objetivo da reunião era a nomeação de coordenadores e esclarecimentos sobre o andamento dos preparativos para as comemorações da SDS, o que considerava ter conseguido.
Florião ponderou que os representantes das entidades estavam se esforçando ao máximo, tentando conciliar a coordenação da SDS com seus compromissos profissionais; propôs abrir espaço maior para os presentes se manifestarem em outra oportunidade; observou que a comunidade da dança de salão ainda está aprendendo a trabalhar o coletivo; e exortou os presentes a ter carinho por quem está trabalhando.
Jefferson Thomaz elogiou a atuação dos representantes das entidades classistas ali presentes, Jaime José, Stelinha Cardoso e Luís Florião, e também a atuação de Leonor Costa e Antônio Aragão, como mídia especializada (Jornal Falando de Dança).
Stelinha Cardoso agradeceu, em nome do Sindicato dos Profissionais da Dança do Rio de Janeiro, a presença de todos; disse ser a realização da SDS uma batalha do SPDRJ desde o ano 2000; que ficou feliz pelo número de presente; que ficou feliz por ter a reunião começado quase que pontualmente, às 11h15, com 50% do quorum, o que nunca acontecera antes, sendo esse um grande progresso.
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